Confesso por ele .
Ele pensa em mim quando a beija . . .
E a roga perdão enquanto eu roço a minha barba em sua nuca.
É em seus seios que ele nada em sorrisos . . .
No meu peito, ele descansa e afoga suas mágoas.
Ele deseja do meu corpo: minha alma ...
E exige do corpo dela: seu ventre.
Por sua boca, ele respira ...
Pela minha saliva, ele existe.
É no cheiro dela que ele se sente seguro,
No meu suor, ele voa livre e mergulha . . .
Em seu colo, ele repousa . . .
Em minhas coxas, ele desmaia.
Com suas mãos, ele acaricia o rosto dela ...
Com suas pernas, ele me prende ao seu corpo e se enterra em mim.
Nos cabelos dela, ele sonha ...
Mas é entre os meus braços que ele se realiza .
Ela a ama; e vive em mim...
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Janelas Paralelas
Convido-o a entrar
Mas aviso
Aqui não é possível ver
Apenas enxergar
Da janela de minha alma
Observe
Os sentimentos
Um pensamento
Breve
O vento acariciando os roseirais
A vida nua
O corpo aberto
Um porto sem cais
Silêncio exposto
Sorriso amarelo
Chuva em meu rosto
Som do que é belo
Entre
Sente ao lado da janela
Enxergue
Não veja a vida fora dela
Há muito a ser vislumbrado
É só abrir a janela ao lado.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Devaneios de dor
Você me D E S T R U I U!
Despedaçou a minha alma e,
depois com toda a calma
a varreu
Varreu, como se fosse sujeira,
pra debaixo do tapete
Nem mesmo meu orgulho me faz companhia
me despi de tudo!
Rompi minha alegria
em meu mundo não existe mais a luz do dia
Me sinto nu!
nu de sentimento,
nu por dentro
Por que não me cravastes o punho ?
Fizestes do meu amor, aquilo que com ardor
tanto conquistei,
Lixo !
Sujeira da surrealidade reprimida
da ilusão que até então rompida,
me rasga todas as "manhãs de noite"
Agora, me calo!
Despedaçou a minha alma e,
depois com toda a calma
a varreu
Varreu, como se fosse sujeira,
pra debaixo do tapete
Nem mesmo meu orgulho me faz companhia
me despi de tudo!
Rompi minha alegria
em meu mundo não existe mais a luz do dia
Me sinto nu!
nu de sentimento,
nu por dentro
Por que não me cravastes o punho ?
Fizestes do meu amor, aquilo que com ardor
tanto conquistei,
Lixo !
Sujeira da surrealidade reprimida
da ilusão que até então rompida,
me rasga todas as "manhãs de noite"
Agora, me calo!
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Clarão
Amo-te, simplesmente, pelo que fostes
Amo-te, demasiadamente, ao vento
E amo-te, ainda que sem intento
Mas por amar-te tanto
É que procuro viver como se tu fostes apenas um clarão!
Lindo, belo, luminoso e indescritível
Mas, apenas um clarão
Perdoe-me amor
Mas como viver sem a ideia de que tu fostes um clarão
Se não posso suportar o vislumbre de que ainda, tu, poderias estar aqui?
Portanto, permito que a noite venha
E assim, sorrio ao acordar
Pois tu estas lá
Em minha janela
Lindo, belo, luminoso e indescritível
Mas, apenas um clarão...
E a vida, noite...
Diogo Marcello
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