O olho
Mas não o enxergo
Há uma sombra entre nós
Um vulto constante
A caligrafia nítida pela qual eu o lia
Tornou-se um borrão de tinta
No papel timbrado
Temo jamais tê-lo visto
Pior...
Temo jamais tê-lo encontrado
É como se todo aquele brilho
Tivesse se escondido
Toda minha fé em seu ser,
Escapado
A admiração com a qual eu o vestia, o despiu
Dando asas ao inesperado que, então, surgiu
O irreversível desapego...
Diogo Marcello
nossa cara! não conhecia esse seu lado!
ResponderExcluirachava que era so fazina isso pra expor seus sentimentos!
Mas to vendo que tem um pouco mais ai!
lindo!! continue!
Muito obrigado, Rodrigo.
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